sábado, 10 de dezembro de 2011

Festa, bebida, cigarro, música, pessoas desconhecidas. "Alegria"

É engraçada essa vida de “curtição”, você planeja a semana toda uma super noite pra dançar, beber, rir, beijar pessoas desconhecidas e todo esse lixo. Você praticamente iguala-se a um troféu. Se arruma, sai de casa, chega ao local da tal festa, analisa as pessoas e fica lá, esperando ser conquistada. Depois de algumas doses de tequila e cervejas, um pouco de dança e um diálogo ridículo, o melhor alguém da sua noite vai lá e te “conquista”. Ok, é uma alegria instantânea, mas nada além disso, quando acaba, fica um vazio muito pior que antes. Então você vai pra casa e deita-se na cama sozinha. Sem “boa noite, meu amor” ou “pensei tanto em você hoje.” ou “sinto a sua falta, quero você aqui.” Deita na cama e não sabe nem em quem pensar ou se tem em quem pensar, quer livrar-se disso. Ou pode também ir pra cama com um semi-desconhecido, transar loucamente e no outro dia se despedem, talvez troquem telefone, talvez se vejam de novo. Por um lado essa vida de curtição é cheia de gente e alegrias passageiras, por outro é muito vazia, é inteiramente solitária, o que no final das contas, a torna completamente inválida. Tipo a vida de um troféu: É almejado por um determinado tempo, para depois de ser conquistado, passar o resto da vida em uma estante, sozinho, definhando e tendo apenas a poeira de companhia.